terça-feira, 26 de março de 2013

OS VALORES

OS VALORES NA CONVIVÊNCIA

            O ser humano é social por natureza e necessita dos demais desde os eu nascimento até o fim da vida. Os seres sociais não são completos se lhes falta a relação com os outros: sua dimensão grupal é básica para desenvolver-se completamente.

            Na verdade, é impossível educar um ser humano fora deste âmbito, e, por este motivo, toda educação tem por finalidade criar hábitos que tornem possível viver em sociedade, aumentar seus benefícios, reduzir seus inconvenientes e colaborar com o progresso coletivo para que todosnós possamos tirar o máximo proveito.

         A maioria dos valores está diretamente relacionada com a convivência. dificilmente alguém pode duvidar de que desenvolver em nossos filhos o respeito às pessoas e às coisas, ensinar-lhes a dialogar corretamente ou a cooperar com os demais não resultará em proveito de uma vida mais pacífica, de maior satisfação e bem-estar para a sociedade.
 
 
A EDUCAÇÃO DE VALORES COMEÇA EM CASA
 
      Ainda que nestas últimas décadas tenha virado moda falar de  educação de valores, o conceito é tão antigo quanto a própria educação. Nós, seres humanos, não podemos educar se não for por meio de valores, que não é outra coisa que mostra aos nossos filhos o que não é outra coisa que mostra aos nossos filhos o que, na nossa opnião, é "bom" e o que é "mau", o que "vale" e o que "não vale".
 
      Sem entrar na questão básica da ética - por que algo é bom ou é mau -, podemos afirmar que, como educadores, o que queremos transmitir aos nossos filhos é que "isto o fará feliz e aquilo o fará infeliz". No fundo, só o que desejamos é que sejam felizes e, por isso, procuramos incliná-los para o que nos fez felizes, para que acreditamos que, se o tivéssemos feito, nos teria feito feliz.
 
     A transmissão dos valores deve começar desde muito cedo, e esse é o papel fundamental que exercemos como pais. Se somos educadores de verdade convidaremos nossos filhos à felicidade respeitando sempre a sua liberdade.
 
     AS ESCALAS DE VALORES
 
 
    Cada pessoa, família, grupo social, político ou religioso, estabelece as suas escalas de valores. Para uns, a honra é mais importante que a vida; para outros, a ordem o é mais que a estética... e é real compreensível que prevaleça a vida sobre a carteira quando sofremos um assalto.
 
     Ter uma escala de valores significa que estamos dispostos a sacrificar um valor que julgamos inferior para que outro superior se conserve. Que um prevaleça sobre outro é fruto da educação, do ambiente, da história e até mesmo das circunstâncias do momento.
 
      Muitos fatores influenciam a escolha dos valores individuais. Podemos admitir que todos estamos de acordo em que o bem é melhor do que o mal (quem se atreveria dizer o contrário?), mas, ao procurarmos estabelecer no que consiste o bem e noq ue consiste o mal, veremos a consideração de que cada pessoa ou cada grupo.
 
      É necessário deixar duas idéias muito clara: a primeira, que não podemos impor aos demais nossa escala de valores; e, a segunda, que necessitamos promovê-los e conjunto para que nossos filhos recebam uma educação equilibrada, sem hipertrofias que deformariam sua atitude positiva ante a sociedade. A pesar da conexão interna dos valores, alguns deles podem polarizar-se a ponto de pertubar a harmonia do conjunto. Do mesmo modo que seria nocivo para a saúde abusar de algum tipo de alimento, ou de esporte, ou de exercício, também seria prejudicial provilegiarmos um único valor em detrimento do conjunto, especialmente durante a formação da personalidade.
 
 
RESPEITO
 
O QUER QUER DIZER RESPEITO? 
 
As vezes, as palavras mais simples são as mais dificeis de definir; são tão claras, usamos tanto, entendemos tão bem, que... fica complicado resumir seu conteúdo em termos concisos
 
Em vez de buscar uma definição no dicionário, vamos por outro caminho: a palavra "respeito" procede de uma palavra latina que significa "olhar ao redor". Isso pode nos trazer muita luz sobre o que significa o respeito e o respeitar. Pode-se afirmar que o que respeita olha ao seu redor e o que não respeita não olha? Exatamente.
 
 
"Respeitar é agir sabendo que não estou sozinho."
 
 
 
FONTE:  Livro:Valores para a convivência, Esteve Pujol i Pons; Ines Luz Gonzáles- Ciranda Cultural


COMO EXPLICAMOS AOS NOSSOS FILHOS?

         O mais claro é fazê-lo com imagens. É fácil mostrar a diferença entre: a) estar no cume de uma montanha, isolado do mundo, contemplando ao longe pequenas aldeias; e b) estar em um vagão de trem, cheio de passageiros que leem, conversam e observam tranquilamente a paisagem.

       Pois bem, se no cume deserto da montanha eu ligo o meu rádio ou meu aparelho de CD na potência máxima, não vou faltar ao respeito com ninguém; se, pelo contrário, no meio do vagão do trem, eu faço o mesmo, observarei o enfado de muitos passageiros e, possívelmente, alguns deles, me chamarão a atenção por não estar respeitando os demais.

      Por que essa diferença? Porque, se lá de cima "olhamos ao redor", não vemos ninguém; ao passo que se olharmos ao redor na outra situação, vemos. Essa é a diferença.

      Quem sabe olhar ao redor e ver que há pessoas como ele, que não está sozinho, saberá o que significa respeitar. Pelo contrario, quem age sem observar se há alguém ao redor ( ou sem leva-lo em consideração,) e se comporta como se estivesse sozinho, seguramente não respeitará os demais.


FRAZES CÉLEBRES

- NÃO NASCEMOS SOMENTE PARA NÓS MESMOS.
( CÍCERO, FILÓSOFO ROMANO)
 
 
- O HOMEM É ALGO SAGRADO PARA O HOMEM.
(SÊNECA, FILÓSOFO LATINO)
 
-NÃO FAÇAS AOS OUTROS O QUE NÃO QUERES QUE TE FAÇAM. ( BÍBLIA JESUS )

 
 
 O PRATO DE MADEIRA
 
Um senhor de idade foi morar com seu filho, nora e o netinho de quatro anos de idade. As mãos do velho eram trêmulas, sua visão embaçada e seus passos vacilantes.
    A família comia reunida à mesa.
    Mas, as mãos trêmulas e a visão falha do avô o atrapalhavam na hora de comer. Ervilhas rolavam de sua colher e caíam no chão. Quando pegava o copo, leite era derramado na toalha da mesa.
O filho e a nora irritaram-se com a bagunça. - "Precisamos tomar uma providência com respeito ao papai", disse o filho. - "Já tivemos suficiente leite derramado, barulho de gente comendo com a boca aberta e comida pelo chão."
    Então, eles decidiram colocar uma pequena mesa num cantinho da cozinha. Ali, o avô comia sozinho enquanto o restante da família fazia as refeições à mesa, com satisfação. Desde que o velho quebrara um ou dois pratos, sua comida agora era servida numa tigela e madeira.
 
 
Quando a família olhava para o avô sentado ali sozinho, às vezes ele tinha lágrimas em seus olhos. Mesmo assim, as únicas palavras que lhe diziam eram admoestações ásperas quando ele deixava um talher ou comida cair ao chão.
O menino de 4 anos de idade assistia a tudo em silêncio.
Uma noite, antes do jantar, o pai percebeu que o filho pequeno estava no chão, manuseando pedaços de madeira. Ele perguntou delicadamente à criança:
- "O que você está fazendo?"
O menino respondeu docemente:
- "Oh, estou fazendo uma tigela para você e mamãe comerem, quando eu crescer"
O garoto de quatro anos de idade sorriu e voltou ao trabalho. Aquelas palavras tiveram um impacto tão grande nos pais que eles ficaram mudos. Então lágrimas começaram a escorrer de seus olhos.
Embora ninguém tivesse falado nada, ambos sabiam o que precisava ser feito. Naquela noite o pai tomou o avô pelas mãos e gentilmente conduziu-o à mesa da família.
Dali para frente e até o final de seus dias ele comeu todas as refeições com a família. E por alguma razão, o marido e a esposa não se importavam mais quando um garfo caía, leite era derramado ou a toalha da mesa sujava.
 
 
"DEVEMOS ESTAR PLENAMENTE CONVENCIDOS DE QUE EDUCAMOS 90% PELO QUE FAZEMOS E 10% PELO QUE DIZEMOS."
 


 
 

 

 

  


 
 
 

2 comentários:

  1. Muito Boa está postagem,interessante até demais...Eu como Mãe adorei o que nos falta para aprender vocês nos ajuda..Parabéns!!

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    1. OLÁ MAMÃE, QUE BOM TER MANIFESTADO SUA OPINIÃO... ESTAMOS CONTENTE POR TER GOSTADO DA NOSSA POSTAGEM...

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